“O homem sentiu sempre – e os poetas frequentemente cantaram – o poder fundador da linguagem, que instaura uma realidade imaginária, anima as coisas inertes, faz ver o que ainda não é, traz de volta o que desapareceu”.

Émile Benveniste

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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Gêneros Textuais e suas diversas definições

Diante das diversas questões que compreendem os estudos linguísticos podemos notar alguns aspectos que priorizam a língua como estrutura, outros tantos enxergam a língua como manifestações sociais. Sendo assim, vemos a necessidade de entender o estudo dos gêneros textuais e sua importância para os recentes estudos linguísticos - especialmente no final do século XX e atualmente, no século XXI. Nesse sentido, os gêneros textuais são caracterizados, via de regra, pela necessidade explícita de estabelecer comunicação. Por isso, colocam as relações formais da língua em segundo plano. 

Segundo Luiz Antônio Marcuschi (2003), gêneros textuais são elementos materializados que se definem como entidades sócio-discursivas e formas de ação social. Para compreender os gêneros, deveremos priorizar as relações linguísticas como práticas sociais, colocando em segundo plano, consequentemente, os aspectos estritamente linguístico-estruturais. Nesse sentido, ainda de acordo com Marcuschi (2003), os gêneros textuais são fenômenos históricos profundamente vinculados à vida cultura e social. Eles servem para estabelecer relações humanas, pois todos os textos estão inseridos dentro de um determinado gênero. Sendo assim, os gêneros textuais são incontáveis, pois há todo momento novas demandas comunicativas sociais aparecem. Em via de regra, esses novos gêneros surgem em velhas bases, mas possuem características próprias de funcionamento. Dentro de uma sociedade, são exemplos de gêneros textuais produções orais oeu escritas: e-mail, palestra, blog, etc.

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