“O homem sentiu sempre – e os poetas frequentemente cantaram – o poder fundador da linguagem, que instaura uma realidade imaginária, anima as coisas inertes, faz ver o que ainda não é, traz de volta o que desapareceu”.

Émile Benveniste

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terça-feira, 21 de outubro de 2014

Poesia da Sociolinguística

To chei do brasileiro comedido
Do paradigma bem monitorado
Do português que não me representa

É claro, não falamos português
Falamos brasileiro
Tou farto das ênclises obsoletas
Das correções portuguesas

Abaixo ao acefalamento.

Quero agora o brasileiro do pobre
O brasileiro do bêbado
O brasileiro das mesa

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